quarta-feira, 28 de maio de 2014


Tronco Encefálico



O tronco encefálico interpõe-se entre a medula e o diencéfalo, situando-se ventralmente ao cerebelo, ou seja, conecta a medula espinal com as estruturas encefálicas localizadas superiormente. A substância branca do tronco encefálico inclui tratos que recebem e enviam informações motoras e sensitivas para o cérebro e também as provenientes dele. Dispersas na substância branca do tronco encefálico encontram-se massas de substância cinzenta denominadas núcleos, que exercem efeitos intensos sobre funções como a pressão sangüínea e a respiração. Na sua constituição entram corpos de neurônios que se agrupam em núcleos e fibras nervosas, que por sua vez, se agrupam em feixes denominados tratos, fascículos ou lemniscos.



Muitos dos núcleos do tronco encefálico recebem ou imitem fibras nervosas que entram na constituição dos nervos cranianos. Dos 12 pares de nervos cranianos, 10 fazem conexão com o tronco encefálico.
O tronco encefálico se divide em: bulbo, situado caudalmente, mesencéfalo, e a ponte situada entre ambos.
Bulbo
Ponte
Mesencéfalo





Acesso em <http://www.auladeanatomia.com/neurologia/troncoencefalico.htm>, visto 29 de Maio de 2014, às 20h 30min

sexta-feira, 16 de maio de 2014


Qual a sua função?

O sistema nervoso central é constituído pelo cérebro, pelo cerebelo e pela espinal medula. Desempenhando várias funções, dando-nos a possibilidade, entre outras coisas, de nos mantermos acordados, de pensar, de reflectir e reagir ao ambiente.



MEDULA ESPINHAL

A espinal medula nasce no interior do crânio, a nível do bolbo, e desce pelo canal raquidiano, ao centro da coluna vertebral.

Esta contém também os centros nervosos que supervisionam a respiração, a actividade cardíaca, o estado de vigilância, entre outros. É constituída por fibras nervosas que têm origem no cérebro e terminam nos órgãos. Estas fibras nervosas ligam-se na espinal medula, com o objectivo de permitir que os impulsos nervosos alcancem o seu destino.

Em suma pode-se dizer que as funções da espinal medula são a função condutora (transportam informação somasensorial para o encéfalo e do encéfalo para os músculos) e a função coordenadora (comunicação entre encéfalo e o organismo, coordenando as actividades reflexas).

Arco reflexo, são respostas motoras da espinal medula a estímulos externos, sendo este processados sem a intervenção do cérebro.



Encéfalo

Esta localizado na caixa craniana, o crânio protege este órgão delicado em caso de traumatismo. Por sua vez é dividido por três partes: o metencéfalo, o mesencéfalo e o protencéfalo.



Metencéfalo: É constituído pelo cerebelo e pelo bolbo raquidiano esta encontra-se ligada à espinal medula, tendo como estruturas fundamentais o cerebelo e o bolbo raquidiano. 

Qual a função do cerebelo?

A palavra cerebelo vem do latim para "pequeno cérebro." O cerebelo fica localizado ao lado do tronco encefálico. O cerebelo é parecido com o córtex cerebral em alguns aspectos: é dividido em hemisférios e tem um córtex que recobre estes hemisférios. A sua função consiste em supervisionar a coordenação dos movimentos voluntários e manter o equilíbrio do corpo.

Qual a função do bolbo raquidiano?

Este também é conhecido como medula alongada, O bolbo raquidiano é o ponto de passagem dos nervos que ligam a medula ao cérebro. Contém grupos de neurónios especializados no controlo de funções fisiológicas vitais, como o ritmo cardíaco, a respiração, a pressão arterial, ou funções motoras básicas como engolir. Esta região também influencia o sono e a tosse. 



Mesencéfalo: A sua principal estrutura é o sistema reticular activante. É constituído por uma fina rede de nervos que despertam as diversas áreas do cérebro, de modo a executarem as funções a que estão destinadas. 

As suas funções são seleccionar as mensagens a serem analisadas pelo cérebro; alertar o cérebro; responsável pelo estado de vigília / sono; 

responsável pelas situações de atenção / distracção.



Protencéfalo: É a maior divisão do encéfalo e tem com estruturas o tálamo, o hipotálamo, o sistema límbico e cérebro (revestido por uma camada fina chamada córtex cerebral).

Qual a função do tálamo?

O tálamo recebe informações sensoriais do corpo e as passa para o córtex cerebral. O córtex cerebral envia informações motoras para o tálamo que posteriormente são distribuídas pelo corpo. 

Tem como funções a integração sensorial e a integração motora.

Qual a função do hipotálamo?

O Hipotálamo é composto de várias áreas na base do cérebro. Ele tem o tamanho de uma ervilha (cerca de 1/300 do peso total do cérebro), mas é responsável por alguns comportamentos muito importantes para o indivíduo. Uma das funções do Hipotálamo é o controle da temperatura corporal, funcionando como um "termostato". Assim, se a temperatura corporal estiver alta, o Hipotálamo faz com que os capilares que passam pela pele aumentem de diâmetro, permitindo que o esfriamento do sangue. O Hipotálamo também controla a hipófise, que por sua vez controla o sistema endócrino.

As suas funções para além da regulação da temperatura são o controlo das emoções, fome, sede e ritmos biológicos.

Qual a função do sistema límbico?

O Sistema Límbico é um grupo de estruturas que inclui a amígdala, o hipocampo. Estas áreas são muito importantes para a emoção e reacções emocionais, também regula o comportamento emocional e a memória.

Amígdala: Localizada na profundidade de cada lobo temporal anterior, e funciona de modo íntimo com o hipotálamo. É o centro identificador de perigo.

Hipocampo: A mais ampla estrutura do sistema límbico. Desempenha um papel importante na memória e na aprendizagem.





Lesões no Sistema Nervoso Central

Cerebelo: Lesões nesta área provocam a perda do equilíbrio e de coordenação dos movimentos.

Bolbo raquidiano: Lesões nesta área podem provocar a morte, pois controla reflexos vitais como engolir, tossir, vomitar e espirar.

Sistema reticular activante: Quando danificado provoca um estado de coma permanente.

Tálamo: Danos ou lesões no tálamo podem dificultar a memorização de novas informações tais como números de telefone e rostos novos.

Amígdala: Danos nesta zona provoca diminui os comportamentos agressivos e violentos.

Hipocampo: Lesões nesta região incapacita a formação de novas memórias.



Cótex Cerebral

A palavra córtex vem do latim para "casca". Isto porque o córtex é a camada mais externa do cérebro.

As suas funções são o pensamento, os movimentos voluntários, a linguagem e a percepção. 

Este pode ser dividido em duas partes funcionais, as áreas primárias ou de projecção e as áreas secundárias ou de associação.

As áreas primárias recebem e produzem informação sensorial.

As áreas secundárias coordenam os dados sensoriais e as funções motoras , interpretando a informação recebida pelas áreas primárias.

Esta dividido em dois hemisférios o direitos e o esquerdo.

Existem em cada hemisfério quatro lobos:

Lobo temporal - cuja zona superior recebe e processa informação auditiva. As áreas associativas deste lobo estão envolvidas no reconhecimento, identificação e nomeação dos objectos. 

Lesões: Na área auditiva primária, provoca surdez cortical (incapacidade de ouvir); Na área secundária provoca agnosia auditiva (incapacidade de atribuír significado aos sons; Área de Wernicke ( faz fronteira com os lobos parietais e occipitais). Em caso de lesão desta área, resulta a surdez verbal (incapacidade de interpretar o significado das palavras que ouvem)

Lobo frontal - é o córtex motor primário, associado ao movimento de mãos e da face. As funções associativas deste lobo estão relacionadas com o planeamento. 

Lesões: Na área primária, pode provocar paralisia total ou parcial (incapacidade do controlo dos movimentos voluntários). Na área secundária ou psicomotora, a lesão leva à apraxia (incapacidade de seguir uma sequência correcta, de organizar movimentos). Área de Broca (perto do lobo temporal). Uma lesão nesta zona provoca afasia da Broca (incapacidade de fazer um discurso coerente. Na área mais acima da Broca, área da escrita caso afectada provoca agrafia (incapacidade de escrever adequadamente). 

Lobo parietal - é o córtex somato-sensorial primário, recebe informação através do tálamo sobre o toque e a pressão. A nível associativo este lobo é responsável pela reacção a estímulos complexos.

Lesões: Na área sensorial ou primária, a lesão provoca anestesia cortical (incapacidade de receber sensações tácteis e térmicas). Na área somatossensorial secundária, causa agonias somatossensoriais ( incapacidade de localizar as sensações no corpo).

Lobo occipital - recebe e processa informação visual. As suas áreas associativas estão relacionadas com a interpretação do mundo visual e do transporte da experiência visual para a fala.

Lesões: Na área visual primária provoca cegueira cortical (incapacidade de verse a lesão for por toda a área e conforme o lado afectado esquerdo ou direito, perde-se a visão desse mesmo lado). Na área visual secundária provoca a agnosia visual (incapacidade de reconhecer e identificar o que se vê). Área visual da palavra escrita, uma lesão provoca cegueira verbal (incapacidade de ler).
















Visto em: <http://ceafnervoso3002.blogspot.com.br/>, acesso em 16 de Maio de 2014
















terça-feira, 6 de maio de 2014

Teste a sua memória

Seu cérebro é um arquivo de lembranças, mas a memória não funciona de um jeito só. Antes de guardar uma informação, o cérebro usa um dos cinco tipos de memória. Responda às perguntas e saiba como você guarda tudo o que sabe, da senha do banco ao primeiro beijo.






por Mirella Nascimento


Você tem memória para tudo. No seu cérebro, hipocampo e amídala coordenam 5 jeitos de gravar informações:

1. MEMÓRIA PROCESSUAL
É a memória que dá novas habilidades ao corpo, como andar de bicicleta e dirigir. É tão simples que até os invertebrados têm.

2. MEMÓRIA EPISÓDICA
Os acontecimentos da sua vida, como o primeiro beijo, uma viagem ou o dia do seu casamento, fazem parte desta memória.

3. MEMÓRIA VISUAL
Serve para registrar rostos, formas de objetos e lugares onde você esteve. É graças a ela que você pensa na imagem de um cachorro quando alguém diz "cachorro".

4. MEMÓRIA TOPOCINÉTICA
É o seu GPS natural. Registra seus movimentos e a posição do corpo no espaço. Você sabe o caminho de casa e memoriza instruções de direção por causa dela.

5. MEMÓRIA SEMÂNTICA
O que você aprendeu na escola, as palavras, os raciocínios e o sentido das coisas são gravados por ela. Geralmente exige que as informações sejam repetidas várias vezes.



sexta-feira, 25 de abril de 2014

Tá Tudo Dominado

O livre-arbítrio não existe

A ciência comprova: você é escravo do seu cérebro




Você se interessou pelo tema desta reportagem e, por isso, resolveu dar uma lida. Certo? Errado! Muito antes de você tomar essa decisão, a sua mente já havia resolvido tudo sozinha – e sem lhe avisar. Uma experiência feita no Centro Bernstein de Neurociência Computacional, em Berlim, colocou em xeque o que costumamos chamar de livre-arbítrio: a capacidade que o homem tem de tomar decisões por conta própria. As escolhas que fazemos na vida são mesmo nossas. Mas não são conscientes. Voluntários foram colocados em frente a uma tela na qual era exibida uma seqüência aleatória de letras. Eles deveriam escolher uma letra e apertar um botão quando ela aparecesse. Simples, não? Acontece que, monitorando o cérebro dos voluntários via ressonância magnética, os cientistas chegaram a uma descoberta impressionante. Dez segundos antes de os voluntários resolverem apertar o botão, sinais elétricos correspondentes a essa decisão apareciam nos córtices frontopolar e medial, as regiões do cérebro que controlam a tomada de decisões. “Nos casos em que as pessoas podem tomar decisões em seu próprio ritmo e tempo, o cérebro parece decidir antes da consciência”, afirma o cientista John Dylan-Haynes. Isso porque a consciência é apenas uma “parte” do cérebro – e, como a experiência provou, outros processos cerebrais que tomam decisões antes dela. Agora os cientistas querem aumentar a complexidade do teste, para saber se, em situações mais complexas, o cérebro também manda nas pessoas. “Não se sabe em que grau isso se mantém para todos os tipos de escolha e de ação”, diz Haynes. “Ainda temos muito mais pesquisas para fazer.” Se o cérebro deles deixar, é claro.

A pessoa decide

O voluntário precisa tomar uma decisão bem simples: escolher uma letra. Enquanto ele faz isso, seu cérebro é monitorado pelos cientistas
1. Observa a tela...
O voluntário olha para uma seqüência de letras, que vai passando em ordem aleatória numa tela e muda a cada meio segundo.
2. Escolhe uma letra...
Na mesa, existem dois botões: um do lado esquerdo e outro do lado direito. O voluntário deve escolher uma letra – e, quando ela passar na tela, apertar um desses dois botões.
3. E aperta o botão.
Pronto. A experiência terminou. O voluntário diz aos pesquisadores qual foi a letra que escolheu e em que momento tomou a decisão.

Mas o cérebro já resolveu

Bem antes de a pessoa apertar o botão, ele toma as decisões sozinho
10 segundos antes
Os córtices medial e frontopolar, que controlam a tomada de decisões, já estão acesos – isso indica que o cérebro está escolhendo a letra.
5 segundos antes
Os córtices motores, que controlam os movimentos do corpo, estão ativos. Olhando a atividade deles, é possível prever se a pessoa vai apertar o botão direito ou o esquerdo.

E já é possível prever pensamentos

Além de provar que o livre-arbítrio não existe, a neurociência acaba de fazer outro enorme avanço: pesquisadores da Universidade Carnegie Mellon, nos EUA, construíram um computador capaz de ler pensamentos. Ou quase isso. Cada voluntário recebeu uma lista de palavras sobre as quais deveria pensar. Enquanto ele fazia isso, um computador analisava sua atividade cerebral (por meio de um aparelho de ressonância magnética). O software aprendeu a associar os termos aos padrões de atividade cerebral – e, depois de algum tempo, conseguia adivinhar em quais palavras as pessoas estavam pensando. O sistema ainda tem uma grande limitação – ele só consegue ler a mente de uma pessoa se ela estiver totalmente concentrada. O que nem sempre é fácil. “Às vezes, no meio da experiência, o estômago de um voluntário roncava, ele pensava ‘estou com fome’”, e isso embaralhava o computador, conta o cientista americano Tom Mitchell, responsável pelo estudo.

por Texto Salvador Nogueira

<http://super.abril.com.br/saude/livre-arbitrio-nao-existe>, visto em 25, Abril, 2014.

sexta-feira, 11 de abril de 2014

Avanços da neurologia

O novo mapa do cérebro
A ciência começa a solucionar alguns mistérios que envolvem a caixa-preta humana, comprova a eficácia de terapias hoje consideradas clássicas e traz à tona descobertas que podem mudar o rumo dos tratamentos neurológicos.


É impossível apreciar toda a musicalidade de uma sinfonia como a Nona de Beethoven apenas ouvindo uma de suas notas. Com o cérebro acontece algo semelhante. A compreensão das funções e peculiaridades da massa cinzenta dificilmente será alcançada por meio do estudo de uma única célula nervosa. Dessa forma, os cientistas hoje tentam escutar a fundo o concerto neuronal que ecoa via impulsos elétricos dentro da nossa cabeça.
Por meio de eletrodos e de exames de imagem capazes de visualizar o que acontece no sistema nervoso eles estão conseguindo decifrar e transcrever fragmentos da mente humana e, assim, encontrar meios eficientes para tratar males como a depressão ou o Alzheimer. Um outro estudo, realizado em conjunto por pesquisadores da Universidade de Auckland, na Nova Zelândia, e da Academia Sahlgrenska, na Suécia, reforça a idéia de que as revelações muitas delas inusitadas sobre a massa cinzenta são capazes de mudar o rumo do tratamento de doenças como Parkinson e Alzheimer.
Os especialistas suecos e neozelandeses encontraram uma espécie de fábrica de neurônios no sistema nervoso de adultos, atestando que seu cérebro pode, sim, criar células nervosas novinhas em folha - proeza que, acreditavam antes, só podia ser realizada nos anos de infância. Os pesquisadores chegaram até mesmo a localizar uma das maternidades que abrigam células-tronco capazes de se transformar em neurônios
.

Trata-se da zona subventricular, situada nas paredes dos ventrículos laterais, câmaras entre os hemisférios cerebrais cheias de liquor. Da zona subventricular essas células-tronco migram para o bulbo olfatório, região que processa os odores que sentimos. "Nessa área as células nervosas estão constantemente morrendo. Por isso ela requer substitutas sempre", explica à SAÚDE! Maurice Curtis, um dos autores da pesquisa. O pulo-do-gato era saber como se dava esse processo migratório.

Referência: <http://saude.abril.com.br/>, acesso em 12.04.2014

sexta-feira, 4 de abril de 2014

Sistema Somatossensorial

   
O sistema somatossensorial leva informações ao sistema nervoso central (SNC) sobre o estado do corpo e de seu contato com o mundo. Isso é feito por meio de diversos receptores sensoriais que fazem a transdução de energias mecânicas (pressão, alongamentos e vibrações) e térmicas em sinais elétricos. Esses sinais elétricos, chamados potenciais geradores, ocorrem nas extremidades distais dos axônios dos neurônios somatossensoriais de primeira ordem e desencadeiam salvas de potenciais de ação que refletem as informações sobre as características do estímulo. O corpo celular desses neurônios fica localizado na raiz dorsal e nos gânglios dos nervos cranianos.
    
     Um caminho somatossensorial normalmente têm três neurônios longos: primário, secundário e terciário. 


  • Primário: tem sempre seu corpo celular do gânglio da raiz dorsal do nervo espinhal (se na cabeça ou no pescoço, sensação será o gânglio do nervo trigêmeo ou os gânglios de outros nervos cranianos sensoriais). 
  • Secundário: tem seu corpo de célula da medula espinhal ou no tronco cerebral. Axônios de ascendente do neurônio, este irão cruzar (filotaxia) para o lado oposto da medula espinhal ou no tronco cerebral. Os axônios de muitos destes neurônios si encerrar no tálamo, outros terminar no sistema reticular ou cerebelo. 
  • Terciário: possui seu corpo celular na VPN do tálamo e termina com o giro post central do lobo parietal.
Processos:

Processo Periferia 

    O processo periféricos das células ganglionares coalescem para a formar os nervos periféricos. Um nervo puramente sensorial terá, apenas, axônios provenientes de gânglios sensoriais; entretanto, nervos mistos, que inervam os músculos, contêm fibras aferentes (sensoriais) e eferentes (motoras). 

Processo Central

     O processo central do axônio entra na medula pela raiz dorsal, ou, no tronco cerebral, por um nervo craniano. Em geral, o processo central dá origem a diversos ramos que podem fazer sinapse com diversos tipos celulares, incluindo os neurônios de segunda ordem das vias somatossensoriais. 

Cérebro 

     O cérebro recebe informações por meio de um feixe nervoso único, enquanto a informação somatossensorial entra no sistema nervoso central por meio das raízes nervosas dorsais e dos nervos cranianos.

 Referência: Livro Berne & Levy Fisiologia; Autores: Bruce M. Koeppen & Bruce A. Stanton

sexta-feira, 28 de março de 2014

Diferença entre via Aferente e Eferente - Sistema Nervoso SNC e SNP

O que é Vias Eferentes e Aferentes - Sistema Nervoso central e periférico 

Aferente vem de Aferir...então é o que traz a informação ao sistema.Eferente Envia a resposta.
 Ex. vc é tocado no braço... seu sistema nervoso detecta através da via aferente...
A resposta ou seja o que volta como no caso da dor um reflexo é por via eferente..SNP, é a parte do sistema nervoso que se encontra fora do sistema nervoso central (SNC). É constituído basicamente pelos nervos cranianos e nervos raquidianos.

Diferentemente do sistema nervoso central, o sistema nervoso periférico não se encontra protegido pela barreira hematoencefálica.

É graças a este sistema que o cérebro e a medula espinhal recebem e enviam as informações permitindo-nos reagir às diferentes situações que têm origem no meio externo ou interno.


Sistema Nervoso Periférico
O Sistema Nervoso Periférico constitui-se como um sistema de comunicações ligando o sistema nervoso central com os órgãos receptores e os órgãos efetores:

Divide-se em dois subsistemas:

Somático e Autônomo
O sistema somático é responsável pelos movimentos musculares voluntários e pelas comunicações com o sistema nervoso central através dos nervos sensoriais e os nervos motores

O sistema autónomo constitui um mecanismo involuntário de auto-regulação do funcionamento interno do organismo.

A seu cargo ficam o controle dos músculos lisos (envolvidos na digestão ou no ritmo cardíaco, p. ex.), vísceras e glândulas sendo composto por duas divisões complementares e antagónicas afectando a maioria dos órgãos:

Simpático (luta/fuga)
Participa nas resposta do corpo ao stress, excitando e ativando os órgãos necessários a respostas em momentos de tensão

Parassimpático (repouso/digestão)
Atua na conservação das energias do corpo e nas respostas necessárias a períodos de repouso e relaxamento, mantendo o equilíbrio homeostático

sexta-feira, 21 de março de 2014

Fluxo do Líquido Cerebrospinal


O tecido macio do encéfalo no líquido cerebrospinal, no interior da caixa óssea do crânio. O líquido cerebrospinal é claro e renovado de quatro a cinco vezes por dia. Ele contém proteínas e glicose que provêem energia para o funcionamento das células encefálicas, bem como linfócitos, que protegem contra infecções. O líquido cerebrospinal protege e nutre o encéfalo e a medula espinal enquanto flui ao seu redor. O líquido é produzido pelos plexos corióideos nos ventrículos laterais, que desembocam no terceiro ventrículo. Depois, ele flui para o quarto ventrículo, situado à frente do cerebelo. A circulação do líquido é auxiliada pela pulsação as artérias encefálicas.


  1. Local de produção de líquido (plexos corióideos): O líquidoReferência: O Livro do Corpo Humano ; Autor: Steve Parker cerebrospinal encontrado nos ventrículos encefálicos é produzido em grupamentos de capilares de parede fina, conhecidos como plexos corióideos. Esses capilares revestem as paredes dos ventrículos.
  2. Direção do fluxo: O líquido se move dos ventrículos laterais do cérebro para o terceiro e quarto ventrículos. Depois, ele flui para cima pela parte posterior do encéfalo, para baixo em torno da medula espinal e para a frente do encéfalo.
  3. Circulação em torno da medula espinal: Auxiliado pelos movimentos as vértebras, o líquido cerebrospinal flui para baixo ao longo da parte posterior da medula espinal e no canal central e depois retorna para cima ao londo da parte anterior da medula espinal.
  4. Local de reabsorção (granulações aracnóideas): Após circular em torno do encéfalo, o líquido cerebrospinal é reabsorvido pelo sangue através de estruturas conhecidas como granulações aracnóideas, que são projeções da aracnóide-máter no grande seio venoso sagital.

 

      Referência: O Livro do Corpo Humano; Autor: Steve Parker.

sexta-feira, 14 de março de 2014

Bainha de Mielina


É uma bainha rica em lipídios revestindo muitos axônios tanto no sistema nervoso central como no periférico. A bainha de mielina é um isolante elétrico que permite uma condução mais rápida e mais energeticamente eficiente dos impulsos. Esta bainha é formada pelas membranas celulares das células da glia (células de Schwann no sistema nervoso periférico e oligodendróglia no sistema nervoso central).

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quinta-feira, 6 de março de 2014



Estudamos de forma introdutória as diferenças farmacológicas entre os dois sistemas NERVOSOS EFERENTES VISCERAIS, O SIMPÁTICO , EM QUE OS NEUROTRANSMISSORES QUE PREDOMINAM SÃO A ADRENALINA E NORADRENALINA, NAS FIBRAS PÓS GANGLIONARES.

Também estudamos que no caso do SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO PARASSIMPÁTICO, predomina A LIBERAÇÃO DE ACETILCOLINA, daí a divisão entre fibras ADRENÉRGICAS E COLINÉRGICAS, porém não se pode esquecer que o neurotransmissor pré ganglionar sempre será a ACETILCOLINA, as fibras SIMPÁTICAS SERÃO EM GRANDE PARTE ADRENÉRGICAS E AS PARASSIMPÁTICAS COLINÉRGICAS , FAZENDO ESTA DIFERENCIAÇÃO , VAMOS A NOSSO ESQUEMA.

A figura da esquerda, nos mostra o SISTEMA NERVOSO EFERENTE PARASSIMPÁTICO, que traz informações elaboradas em CENTROS NERVOSOS SUPERIORES, EM RESPOSTA A BIO FEEDBACKS, ADVINDOS DAS CÉLULAS QUE COMPÕEM OS ÓRGÃOS, SÃO SISTEMAS COMPLEXOS, MAS ESTUDAREMOS ALGUNS NO DECORRER DE NOSSOS ARTIGOS.

O importante agora é entender que o PARASSIMPÁTICO, quase sempre traz impulsos nervosos, que levam os órgãos efetores a terem uma resposta de RELAXAMENTO E MOVIMENTOS MAIS LENTOS DA MUSCULATURA LISA , O QUE ACABA POR FACILITAR OS MOVIMENTOS PERISTÁLTICOS, auxiliando na captura de nutrientes via SISTEMA DIGESTÓRIO, também , é importante notar que estimula a diminuir os batimentos cardíacos, realmente em uma posição de " descanso", onde o organismo captura nutrientes e poupa seus sistemas. 

O sistema nervoso SIMPÁTICO, que encontramos em nosso esquema na figura a direita é aquele cujas fibras eferentes, irão levar estímulos ao órgãos efetores, em receptores específicos nas células que compõem estes tecidos e as respostas intra celulares, são voltadas a uma reação de aceleração metabólica, o que podemos ver com a clássica TAQUICARDIA EVENTUAL E PASSAGEIRA, QUANDO ESTAMOS DIANTE DE ALGO QUE NOS ASSUSTA E ATÉ NOA ALEGRA, PORÉM A REAÇÃO FISIOLÓGICA NATURAL AO ESTÍMULO ADRENÉRGICO DAS FIBRAS CARDÍACAS É ACELERAR A QUEBRA DE NUTRIENTES A FIM DE AUMENTAR A FREQUÊNCIA CARDÍACA E A FORÇA DE CONTRAÇÃO DESTAS FIBRAS.

Uma reação considerada de vital importância, é a liberação de ADRENALINA E NORADRENALINA, PELAS GLÂNDULAS SUPRA RENAIS, PEQUENAS GLÂNDULAS ENDÓCRINAS CUJO NOME SUGERE ( SEMPRE LEMBRAR A FORTE CORRELAÇÃO ENTRE NOME, LOCALIZAÇÃO E FUNÇÃO EM BIOLOGIA HUMANA!!!), estão localizadas em cima dos RINS, mas não fazem parte do SISTEMA EXCRETOR E SIM DO ENDÓCRINO, POIS LIBERA HORMÔNIOS DIRETAMENTE NA CIRCULAÇÃO.

Estes dois hormônios irão ter seus mecanismos de ação sentidos em quase todas as células do organismo, pois quase todas elas possuem receptores específicos para eles, porém seus efeitos são mais acentuados em alguns órgãos como a musculatura esquelética que passa a demandar mais energia a fim de cumprir o papel primordial do SISTEMA SIMPÁTICO QUE É O DE FUGA E LUTA, ele prepara metabolicamente o organismo para reagir frente a PERIGOS REAIS COMO UM INCÊNDIO, ONDE SE ESPERA COMPORTAMENTO DE FUGA, COMO PERIGOS DE ETIOLOGIA PSÍQUICA, PORÉM ESTE ASSUNTO É INTERDISCIPLINAR E NÃO CABE UMA EXPLICAÇÃO SOMENTE BIOLÓGICA.

Por:Marcos Samuel Lamorea, 4 de Julho de 2013

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Doenças do Sistemas Nervoso


Doença Neurodegenerativa

  • Doenças neurodegenerativas são caracterizadas pela cronicidade, progressão e perda seletiva e simétrica de neurônios no sistema motor, sensório ou cognitivo.

Doença Neurodegenerativa que atinge o Sistema Central


Mal de Huntington:
  • Doença de Huntington ou mal de Huntington é um distúrbio neurológico hereditário raro.
  • Deve seu nome ao médico norte-americano George Huntington
Definição:
  • A doença de Huntington é uma doneça degenerativa que afeta o sistema nervoso central e provoca movimentos involuntários dos braços, das pernas e do rosto. Esses movimentos são rápidos e bruscos.
Sintomas:
  • Movimentos Involuntários, bruscos e irregulares, dos braços, das pernas e do rosto;
  • Perda progressiva de memória e senilidade mental precoce, podendo evoluir para demência
  • Depressão
  • Fala indistinta, hesitante, explosiva e mais adiante sem compreensão
  • Disartria ( perda gradativa dos músculos da fala, com voz pastosa)
  • Face ( tiques e caretas)

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Células de Sustentação

As células nervosas de sustentação conhecidas como células gliais ou neuróglia, protegem e nutrem os neurônios. Existem vários tipos de células gliais. As menores são a micróglia, que destrói microorganismos, partículas estranhas e detritos celulares de neurônios desintegrados. As células ependimárias revestem as cavidades preenchidas de líquido cerebrospinal, que se situa em torno do encéfalo e da medula espinal. Outras células gliais isolam os axônios e dendritos ou regulam o fluxo de líquido cerebrospinal.



Astrócito

Denominados por sua aparência em formato de estrela, eles provêem sustentação e nutrição.


 Oligodendrócito 

Estas células provêem um arcabouço de sustentação, e produzem e nutrem segmentos da bainha de mielina de certos axônios.


Referência: O Livro do Corpo Humano ; Autor: Steve Parker

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

O que acontece no corpo na hora do susto?


O susto é um mecanismo que alerta a pessoa para se salvar de uma possível ameaça. Toda reação tem esse objetivo. Por exemplo: trememos porque isso é um aviso para deixar o local do perigo. Veja outros efeitos causados pelo susto.

HORA DO TERROR


O susto é captado por uma área do cérebro associada à regulação de emoções. Ela aciona as glândulas suprarrenais, que liberam adrenalina e noradrenalina, provocando reações físicas.

O quê? -
 Dilatação da pupila

Por quê? - Aumenta a captação de luz, o que pode ser vital.


O quê? - Aumento do peristaltismo (movimento que empurra a comida no corpo)

Por quê? - Para que um alimento sendo digerido não provoque um engasgo e vá para o pulmão, o que poderia levar à morte.


O quê? - Ereção de pelos e transpiração

Por quê? - O suor deixa o corpo mais difícil de ser agarrado. E pelos arrepiados assustavam os predadores.


O quê? 
- Dilatação dos brônquios

Por quê? - 
Capta mais oxigênio, essencial para situações de luta ou fuga.


O quê? - 
Diminuição dos movimentos do intestino grosso

Por quê? -
 Aumenta a captação de nutrientes que seriam excretados. Ter mais nutrientes significa mais energia.

O quê? -
 Aumento de pressão do sangue

Por quê? - Junto com constrição de vasos e coração acelerado, transporta rapidamente energia, aumenta a circulação e evita hemorragias.

Por: Anderson Oliveira
disponível em:<http://super.abril.com.br>, acesso em: 14 de Fevereiro de 2014.

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014


6 mitos sobre o cérebro

Por Luíza Antunes
Burglar's Brain
Razão da nossa inteligência (ou falta dela), o cérebro é um órgão humano que ainda surpreende os cientistas. Com isso, uma série de mitos sobre o seu funcionamento tomam forma. Por que agimos de um jeito ou de outra? Por que temos doenças como Parkinson ou Alzheimer? Como nos recuperamos de acidentes graves ou nos traumatizamos com situações limite? Todas essas questões tem a ver com o estudo do cérebro. Mas, para conhecê-lo melhor, é bom descartar, logo de cara, coisas que muita gente diz por aí e que não passam de mito. Olha só:

1. Só usamos 10% do nosso cérebro
O que não faltam são cientistas para desmentir essa teoria, mas mesmo assim, muita gente ainda acredita nisso. Veja bem, se só usássemos tão pouco da massa encefálica, dificilmente um ferimento na cabeça conseguiria deixar sequelas. O que acontece é exatamente o contrário. Qualquer ferimento pequeno ou grande no cérebro, é capaz de deixar sequelas, reversíveis ou não. Isso acontece porque nós usamos o nosso cérebro o tempo inteiro, só não usamos todas as partes ao mesmo tempo.

2. O tamanho do cérebro determina a nossa inteligência
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Não, nem para o cérebro tamanho é documento. Se fosse assim, o cachalote seria um dos animais mais inteligente do mundo, com seu cérebro de 7kg. Ou quem sabe o hipopótamo, com 3kg de massa encefálica. Parte dessa explicação pode ser a proporção entre o tamanho do cérebro em relação ao tamanho do corpo inteiro. Porém, essa conta não funciona muito bem, porque animais muito pequenos, um musaranho, que tem a maior massa cerebral em comparação com o corpo, mas nem por isso é o animal mais inteligente do reino.

3. Todo dano cerebral é permanente
Um acidente de carro ou uma infecção podem levar à perda de partes do cérebro, e com isso, das células que o compõem, os neurônios. Dependendo da extensão e da localização do dano, é possível, sim, se recuperar. Mas mesmo com a perda dos neurônios, que não podem se regenerar, as sinapses, que são as conexões nervosas, conseguem surgir novamente. O cérebro é um órgão que funciona com certa plasticidade. Então, ele consegue encontrar outras partes para executar as funções que sofreram danos.

4. Nosso cérebro não forma novos neurônios
Estudos recentes descobriram que o hipocampo, região do cérebro associada à memória, aprendizado e emoções, continua produzindo novas células ao longo da nossa vida. É sabido que vamos perdendo neurônios enquanto envelhecemos, diminuindo nossa capacidade cognitiva. Mas é essa geração de novas células que nos permite manter um equilíbrio no funcionamento do cérebro. Também não é verdade que não conseguimos aprender mais, depois de velhos. Quanto mais velhos somos, melhores são as nossas capacidades mentais quanto a vocabulário e relações sociais – ou seja, ouvir conselhos do seu avô sobre relacionamentos, pode sim, ser uma boa ideia.

5. Álcool mata os neurônios
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Apesar da bebida afetar diretamente o cérebro, ela não é capaz de matar as células. Mesmo em alcoólatras, não ocorre esse dano. Mas isso não quer dizer que está tudo liberado. Beber demais causa danos na forma como os neurônios se comunicam. Isso é bem grave, mas pode ser revertido. Outro problema que o abuso de álcool pode causar é na formação de novos neurônios, como explicamos no tópico anterior.


6. As diferenças entre cérebro de homens e mulheres tornam seus comportamentos diferentes
Sim, existem algumas diferenças entre os cérebros de homens e mulheres, mas elas são muito pequenas e não podem ser associadas com nenhuma habilidade específica. Então aquele papo de que mulher é mais emocional, ou homem tem visão espacial melhor, é tudo balela! Esse tipo de percepção tem muito mais relação cultural do que biológica. Estudos mostram, por exemplo, que mulheres são melhores do que homens em testes de empatia – mas, se antes de fazer o teste, você falar avisar os participantes que homens vão particularmente bem nesse exame, o resultado dos caras será tão bom ou melhor do que o das meninas. A mesma regra vale numa situação contrária: se você diz repetidamente para um grupo de mulheres que elas são cientificamente piores em matemática por causa do cérebro, suas notas nos testes serão piores do que seus colegas do sexo masculino. O problema todo é o preconceito e o machismo, não a diferença entre cérebros.



Disponível em:<http://super.abril.com.br/blogs/superlistas/6-mitos-sobre-o-cerebro>, acesso em: 07 de Fevereiro de 2014.
Por Luíza Antunes

terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Sistema Nervoso - Introdução

sistema nervoso, juntamente com o sistema endócrino, é responsável por integrar e coordenar a função dos diferentes órgãos e tecidos do organismo humano, como respiração, circulação e digestão. Permite, também, ao corpo a reação e adaptação contínua às variações do ambiente externo e interno.



O tecido formador do sistema nervoso apresenta dois tipos principais de células características: o neurônio e a neuroglia. O neurônio é a unidade básica funcional responsável por processar, transmitir e receber o impulso nervoso. A neuroglia, ou glia, constitui um conjunto de células responsável pela sustentação do tecido nervoso.



Em caráter funcional, pode-se dividir o sistema nervoso em sistema nervoso somático (da vida de relação) e sistema nervoso autônomo ou visceral(da vida vegetativa). O sistema nervoso somático é aquele que relaciona o organismo com o ambiente e o sistema nervoso autônomo é aquele que se relaciona com a inervação e o controle visceral.



Anatomicamente, o sistema nervoso pode ser dividido em sistema nervoso central (SNC) e sistema nervoso periférico (SNP). O SNC é constituído pelo encéfalo (cérebro, tronco encefálico e cerebelo) e pela medula espinal. O SNP é formado pelos nervos (cranianos ou espinais) e pelos gânglios nervosos.



Disponível em: <http://bloganatomiahumana.blogspot.com.br>, acesso em: 04 de Fevereiro de 2014.

sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Substâncias Cinzenta e Branca

A maior parte do cérebro tem duas camadas principais. A camada externa, de cor cinza pálida, freqüentemente conhecida como "substância cinzenta", é o córtex cerebral. Ela segue os giros e sulcos do cérebro para recobrir toda a sua superfície. Sua espessura média é de 3 a 5 mm e, se fosse plana, cobriria uma área do tamanho aproximado de uma fronha. Mais no interior do cérebro estão pequenas ilhas de substância cinzenta. Estas e o córtex cerebral se compõem principalmente dos corpos celulares e das projeções coletoras de impulsos (dendritos) de células nervosas (neurônios). Abaixo da substância cinzenta do córtex está a "substância branca" mais pálida, formando a maior parte do interior do cérebro. Ela se compõe principalmente de fibras nervosas.

Referência: O Livro do Corpo Humano ; Autor: Steve Parker

quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Sistema Nervoso Central, Periférico e Autônomo

O sistema nervoso compreende, na verdade, três sistemas ou componentes, definidos pela anatomia e pela função. O sistema nervoso central, SNC, está no centro da estrutura e do funcionamento do corpo. Ele é composto pelo encéfalo e pela medula espinal, que se estende pelo interior da coluna vertebral. A partir do SNC se ramificam 43 pares de nervos: 12 a partir do encéfalo e 31 a partir da medula espinal. À medida que se dividem, percorrem caminhos sinuosos entre órgãos e tecidos e infiltram cada minúsculo recanto e abertura. Eles formam a rede do sistema nervoso periférico, SNP. O SNC pode ser visto como o coordenador e decisor, com o SNP enviando informações como entrada sensorial e recebendo instruções como saída motora para músculos e glândulas. O terceiro componente é o sistema nervoso autônomo, SNA. Ele tem alguns elementos localizados no SNC e compartilha alguns nervos com o SNP, tendo também suas próprias cadeias nervosas ao longo da medula espinal. Sua função é primariamente "automática" por tratar de atividades como controle da pressão sanguínea e ajuste da velocidade do batimento cardíaco, dos quais raramente temos consciência.

Referência: O Livro Corpo Humado; Autor: Steve Parker
sistema nervoso  é responsável pela maioria das funções de controle em um organismo, coordenando e regulando as atividades corporais. O neurônio é a unidade funcional deste sistema.


Neurônio


O neurônio é a unidade funcional do sistema nervoso. Os neurônios comunicam-se através de sinapses; por eles propagam-se os impulsos nervosos. Anatomicamente o neurônio é formado por: dendrito, corpo celular e axônio. A transmissão ocorre apenas no sentido do dendrito ao axônio.




Tipos de Neurônios

Os formatos e tamanhos dos corpos de neurônios variam grandemente, como também o tipo, número e comprimento das suas projeções. Os neurônios são classificados conforme o número de processos que se estendem a partir do corpo celular. Os neurônios bipolares são tipo de neurônio "original" do embrião, mas na idade adulta eles se encontram somente em poucos lugares, como a retina no olho e o bulbo olfatório no nariz. A maioria dos neurônios do encéfalo e da espinal é multipolar. Neurônios unipolares estão presentes principalmente no nervos sensitivos do sistema nervoso periférico.

1. Neurônio Unipolar: Um único processo curto, um axônio, se estende do corpo celular e se divide em dois.

2. Neurônio Bipolar: O corpo celular se localiza entre dois processos. (um axônio e um dendrito).

3. Neurônio Multipolar: Estes têm três ou mais processos: vários dendritos e um axônio.

Referência: O livro do Corpo Humano; Autor: Steve Parker.