quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Doenças do Sistemas Nervoso


Doença Neurodegenerativa

  • Doenças neurodegenerativas são caracterizadas pela cronicidade, progressão e perda seletiva e simétrica de neurônios no sistema motor, sensório ou cognitivo.

Doença Neurodegenerativa que atinge o Sistema Central


Mal de Huntington:
  • Doença de Huntington ou mal de Huntington é um distúrbio neurológico hereditário raro.
  • Deve seu nome ao médico norte-americano George Huntington
Definição:
  • A doença de Huntington é uma doneça degenerativa que afeta o sistema nervoso central e provoca movimentos involuntários dos braços, das pernas e do rosto. Esses movimentos são rápidos e bruscos.
Sintomas:
  • Movimentos Involuntários, bruscos e irregulares, dos braços, das pernas e do rosto;
  • Perda progressiva de memória e senilidade mental precoce, podendo evoluir para demência
  • Depressão
  • Fala indistinta, hesitante, explosiva e mais adiante sem compreensão
  • Disartria ( perda gradativa dos músculos da fala, com voz pastosa)
  • Face ( tiques e caretas)

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Células de Sustentação

As células nervosas de sustentação conhecidas como células gliais ou neuróglia, protegem e nutrem os neurônios. Existem vários tipos de células gliais. As menores são a micróglia, que destrói microorganismos, partículas estranhas e detritos celulares de neurônios desintegrados. As células ependimárias revestem as cavidades preenchidas de líquido cerebrospinal, que se situa em torno do encéfalo e da medula espinal. Outras células gliais isolam os axônios e dendritos ou regulam o fluxo de líquido cerebrospinal.



Astrócito

Denominados por sua aparência em formato de estrela, eles provêem sustentação e nutrição.


 Oligodendrócito 

Estas células provêem um arcabouço de sustentação, e produzem e nutrem segmentos da bainha de mielina de certos axônios.


Referência: O Livro do Corpo Humano ; Autor: Steve Parker

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

O que acontece no corpo na hora do susto?


O susto é um mecanismo que alerta a pessoa para se salvar de uma possível ameaça. Toda reação tem esse objetivo. Por exemplo: trememos porque isso é um aviso para deixar o local do perigo. Veja outros efeitos causados pelo susto.

HORA DO TERROR


O susto é captado por uma área do cérebro associada à regulação de emoções. Ela aciona as glândulas suprarrenais, que liberam adrenalina e noradrenalina, provocando reações físicas.

O quê? -
 Dilatação da pupila

Por quê? - Aumenta a captação de luz, o que pode ser vital.


O quê? - Aumento do peristaltismo (movimento que empurra a comida no corpo)

Por quê? - Para que um alimento sendo digerido não provoque um engasgo e vá para o pulmão, o que poderia levar à morte.


O quê? - Ereção de pelos e transpiração

Por quê? - O suor deixa o corpo mais difícil de ser agarrado. E pelos arrepiados assustavam os predadores.


O quê? 
- Dilatação dos brônquios

Por quê? - 
Capta mais oxigênio, essencial para situações de luta ou fuga.


O quê? - 
Diminuição dos movimentos do intestino grosso

Por quê? -
 Aumenta a captação de nutrientes que seriam excretados. Ter mais nutrientes significa mais energia.

O quê? -
 Aumento de pressão do sangue

Por quê? - Junto com constrição de vasos e coração acelerado, transporta rapidamente energia, aumenta a circulação e evita hemorragias.

Por: Anderson Oliveira
disponível em:<http://super.abril.com.br>, acesso em: 14 de Fevereiro de 2014.

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014


6 mitos sobre o cérebro

Por Luíza Antunes
Burglar's Brain
Razão da nossa inteligência (ou falta dela), o cérebro é um órgão humano que ainda surpreende os cientistas. Com isso, uma série de mitos sobre o seu funcionamento tomam forma. Por que agimos de um jeito ou de outra? Por que temos doenças como Parkinson ou Alzheimer? Como nos recuperamos de acidentes graves ou nos traumatizamos com situações limite? Todas essas questões tem a ver com o estudo do cérebro. Mas, para conhecê-lo melhor, é bom descartar, logo de cara, coisas que muita gente diz por aí e que não passam de mito. Olha só:

1. Só usamos 10% do nosso cérebro
O que não faltam são cientistas para desmentir essa teoria, mas mesmo assim, muita gente ainda acredita nisso. Veja bem, se só usássemos tão pouco da massa encefálica, dificilmente um ferimento na cabeça conseguiria deixar sequelas. O que acontece é exatamente o contrário. Qualquer ferimento pequeno ou grande no cérebro, é capaz de deixar sequelas, reversíveis ou não. Isso acontece porque nós usamos o nosso cérebro o tempo inteiro, só não usamos todas as partes ao mesmo tempo.

2. O tamanho do cérebro determina a nossa inteligência
cerebro-grande
Não, nem para o cérebro tamanho é documento. Se fosse assim, o cachalote seria um dos animais mais inteligente do mundo, com seu cérebro de 7kg. Ou quem sabe o hipopótamo, com 3kg de massa encefálica. Parte dessa explicação pode ser a proporção entre o tamanho do cérebro em relação ao tamanho do corpo inteiro. Porém, essa conta não funciona muito bem, porque animais muito pequenos, um musaranho, que tem a maior massa cerebral em comparação com o corpo, mas nem por isso é o animal mais inteligente do reino.

3. Todo dano cerebral é permanente
Um acidente de carro ou uma infecção podem levar à perda de partes do cérebro, e com isso, das células que o compõem, os neurônios. Dependendo da extensão e da localização do dano, é possível, sim, se recuperar. Mas mesmo com a perda dos neurônios, que não podem se regenerar, as sinapses, que são as conexões nervosas, conseguem surgir novamente. O cérebro é um órgão que funciona com certa plasticidade. Então, ele consegue encontrar outras partes para executar as funções que sofreram danos.

4. Nosso cérebro não forma novos neurônios
Estudos recentes descobriram que o hipocampo, região do cérebro associada à memória, aprendizado e emoções, continua produzindo novas células ao longo da nossa vida. É sabido que vamos perdendo neurônios enquanto envelhecemos, diminuindo nossa capacidade cognitiva. Mas é essa geração de novas células que nos permite manter um equilíbrio no funcionamento do cérebro. Também não é verdade que não conseguimos aprender mais, depois de velhos. Quanto mais velhos somos, melhores são as nossas capacidades mentais quanto a vocabulário e relações sociais – ou seja, ouvir conselhos do seu avô sobre relacionamentos, pode sim, ser uma boa ideia.

5. Álcool mata os neurônios
neur
Apesar da bebida afetar diretamente o cérebro, ela não é capaz de matar as células. Mesmo em alcoólatras, não ocorre esse dano. Mas isso não quer dizer que está tudo liberado. Beber demais causa danos na forma como os neurônios se comunicam. Isso é bem grave, mas pode ser revertido. Outro problema que o abuso de álcool pode causar é na formação de novos neurônios, como explicamos no tópico anterior.


6. As diferenças entre cérebro de homens e mulheres tornam seus comportamentos diferentes
Sim, existem algumas diferenças entre os cérebros de homens e mulheres, mas elas são muito pequenas e não podem ser associadas com nenhuma habilidade específica. Então aquele papo de que mulher é mais emocional, ou homem tem visão espacial melhor, é tudo balela! Esse tipo de percepção tem muito mais relação cultural do que biológica. Estudos mostram, por exemplo, que mulheres são melhores do que homens em testes de empatia – mas, se antes de fazer o teste, você falar avisar os participantes que homens vão particularmente bem nesse exame, o resultado dos caras será tão bom ou melhor do que o das meninas. A mesma regra vale numa situação contrária: se você diz repetidamente para um grupo de mulheres que elas são cientificamente piores em matemática por causa do cérebro, suas notas nos testes serão piores do que seus colegas do sexo masculino. O problema todo é o preconceito e o machismo, não a diferença entre cérebros.



Disponível em:<http://super.abril.com.br/blogs/superlistas/6-mitos-sobre-o-cerebro>, acesso em: 07 de Fevereiro de 2014.
Por Luíza Antunes

terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Sistema Nervoso - Introdução

sistema nervoso, juntamente com o sistema endócrino, é responsável por integrar e coordenar a função dos diferentes órgãos e tecidos do organismo humano, como respiração, circulação e digestão. Permite, também, ao corpo a reação e adaptação contínua às variações do ambiente externo e interno.



O tecido formador do sistema nervoso apresenta dois tipos principais de células características: o neurônio e a neuroglia. O neurônio é a unidade básica funcional responsável por processar, transmitir e receber o impulso nervoso. A neuroglia, ou glia, constitui um conjunto de células responsável pela sustentação do tecido nervoso.



Em caráter funcional, pode-se dividir o sistema nervoso em sistema nervoso somático (da vida de relação) e sistema nervoso autônomo ou visceral(da vida vegetativa). O sistema nervoso somático é aquele que relaciona o organismo com o ambiente e o sistema nervoso autônomo é aquele que se relaciona com a inervação e o controle visceral.



Anatomicamente, o sistema nervoso pode ser dividido em sistema nervoso central (SNC) e sistema nervoso periférico (SNP). O SNC é constituído pelo encéfalo (cérebro, tronco encefálico e cerebelo) e pela medula espinal. O SNP é formado pelos nervos (cranianos ou espinais) e pelos gânglios nervosos.



Disponível em: <http://bloganatomiahumana.blogspot.com.br>, acesso em: 04 de Fevereiro de 2014.