quarta-feira, 28 de maio de 2014


Tronco Encefálico



O tronco encefálico interpõe-se entre a medula e o diencéfalo, situando-se ventralmente ao cerebelo, ou seja, conecta a medula espinal com as estruturas encefálicas localizadas superiormente. A substância branca do tronco encefálico inclui tratos que recebem e enviam informações motoras e sensitivas para o cérebro e também as provenientes dele. Dispersas na substância branca do tronco encefálico encontram-se massas de substância cinzenta denominadas núcleos, que exercem efeitos intensos sobre funções como a pressão sangüínea e a respiração. Na sua constituição entram corpos de neurônios que se agrupam em núcleos e fibras nervosas, que por sua vez, se agrupam em feixes denominados tratos, fascículos ou lemniscos.



Muitos dos núcleos do tronco encefálico recebem ou imitem fibras nervosas que entram na constituição dos nervos cranianos. Dos 12 pares de nervos cranianos, 10 fazem conexão com o tronco encefálico.
O tronco encefálico se divide em: bulbo, situado caudalmente, mesencéfalo, e a ponte situada entre ambos.
Bulbo
Ponte
Mesencéfalo





Acesso em <http://www.auladeanatomia.com/neurologia/troncoencefalico.htm>, visto 29 de Maio de 2014, às 20h 30min

sexta-feira, 16 de maio de 2014


Qual a sua função?

O sistema nervoso central é constituído pelo cérebro, pelo cerebelo e pela espinal medula. Desempenhando várias funções, dando-nos a possibilidade, entre outras coisas, de nos mantermos acordados, de pensar, de reflectir e reagir ao ambiente.



MEDULA ESPINHAL

A espinal medula nasce no interior do crânio, a nível do bolbo, e desce pelo canal raquidiano, ao centro da coluna vertebral.

Esta contém também os centros nervosos que supervisionam a respiração, a actividade cardíaca, o estado de vigilância, entre outros. É constituída por fibras nervosas que têm origem no cérebro e terminam nos órgãos. Estas fibras nervosas ligam-se na espinal medula, com o objectivo de permitir que os impulsos nervosos alcancem o seu destino.

Em suma pode-se dizer que as funções da espinal medula são a função condutora (transportam informação somasensorial para o encéfalo e do encéfalo para os músculos) e a função coordenadora (comunicação entre encéfalo e o organismo, coordenando as actividades reflexas).

Arco reflexo, são respostas motoras da espinal medula a estímulos externos, sendo este processados sem a intervenção do cérebro.



Encéfalo

Esta localizado na caixa craniana, o crânio protege este órgão delicado em caso de traumatismo. Por sua vez é dividido por três partes: o metencéfalo, o mesencéfalo e o protencéfalo.



Metencéfalo: É constituído pelo cerebelo e pelo bolbo raquidiano esta encontra-se ligada à espinal medula, tendo como estruturas fundamentais o cerebelo e o bolbo raquidiano. 

Qual a função do cerebelo?

A palavra cerebelo vem do latim para "pequeno cérebro." O cerebelo fica localizado ao lado do tronco encefálico. O cerebelo é parecido com o córtex cerebral em alguns aspectos: é dividido em hemisférios e tem um córtex que recobre estes hemisférios. A sua função consiste em supervisionar a coordenação dos movimentos voluntários e manter o equilíbrio do corpo.

Qual a função do bolbo raquidiano?

Este também é conhecido como medula alongada, O bolbo raquidiano é o ponto de passagem dos nervos que ligam a medula ao cérebro. Contém grupos de neurónios especializados no controlo de funções fisiológicas vitais, como o ritmo cardíaco, a respiração, a pressão arterial, ou funções motoras básicas como engolir. Esta região também influencia o sono e a tosse. 



Mesencéfalo: A sua principal estrutura é o sistema reticular activante. É constituído por uma fina rede de nervos que despertam as diversas áreas do cérebro, de modo a executarem as funções a que estão destinadas. 

As suas funções são seleccionar as mensagens a serem analisadas pelo cérebro; alertar o cérebro; responsável pelo estado de vigília / sono; 

responsável pelas situações de atenção / distracção.



Protencéfalo: É a maior divisão do encéfalo e tem com estruturas o tálamo, o hipotálamo, o sistema límbico e cérebro (revestido por uma camada fina chamada córtex cerebral).

Qual a função do tálamo?

O tálamo recebe informações sensoriais do corpo e as passa para o córtex cerebral. O córtex cerebral envia informações motoras para o tálamo que posteriormente são distribuídas pelo corpo. 

Tem como funções a integração sensorial e a integração motora.

Qual a função do hipotálamo?

O Hipotálamo é composto de várias áreas na base do cérebro. Ele tem o tamanho de uma ervilha (cerca de 1/300 do peso total do cérebro), mas é responsável por alguns comportamentos muito importantes para o indivíduo. Uma das funções do Hipotálamo é o controle da temperatura corporal, funcionando como um "termostato". Assim, se a temperatura corporal estiver alta, o Hipotálamo faz com que os capilares que passam pela pele aumentem de diâmetro, permitindo que o esfriamento do sangue. O Hipotálamo também controla a hipófise, que por sua vez controla o sistema endócrino.

As suas funções para além da regulação da temperatura são o controlo das emoções, fome, sede e ritmos biológicos.

Qual a função do sistema límbico?

O Sistema Límbico é um grupo de estruturas que inclui a amígdala, o hipocampo. Estas áreas são muito importantes para a emoção e reacções emocionais, também regula o comportamento emocional e a memória.

Amígdala: Localizada na profundidade de cada lobo temporal anterior, e funciona de modo íntimo com o hipotálamo. É o centro identificador de perigo.

Hipocampo: A mais ampla estrutura do sistema límbico. Desempenha um papel importante na memória e na aprendizagem.





Lesões no Sistema Nervoso Central

Cerebelo: Lesões nesta área provocam a perda do equilíbrio e de coordenação dos movimentos.

Bolbo raquidiano: Lesões nesta área podem provocar a morte, pois controla reflexos vitais como engolir, tossir, vomitar e espirar.

Sistema reticular activante: Quando danificado provoca um estado de coma permanente.

Tálamo: Danos ou lesões no tálamo podem dificultar a memorização de novas informações tais como números de telefone e rostos novos.

Amígdala: Danos nesta zona provoca diminui os comportamentos agressivos e violentos.

Hipocampo: Lesões nesta região incapacita a formação de novas memórias.



Cótex Cerebral

A palavra córtex vem do latim para "casca". Isto porque o córtex é a camada mais externa do cérebro.

As suas funções são o pensamento, os movimentos voluntários, a linguagem e a percepção. 

Este pode ser dividido em duas partes funcionais, as áreas primárias ou de projecção e as áreas secundárias ou de associação.

As áreas primárias recebem e produzem informação sensorial.

As áreas secundárias coordenam os dados sensoriais e as funções motoras , interpretando a informação recebida pelas áreas primárias.

Esta dividido em dois hemisférios o direitos e o esquerdo.

Existem em cada hemisfério quatro lobos:

Lobo temporal - cuja zona superior recebe e processa informação auditiva. As áreas associativas deste lobo estão envolvidas no reconhecimento, identificação e nomeação dos objectos. 

Lesões: Na área auditiva primária, provoca surdez cortical (incapacidade de ouvir); Na área secundária provoca agnosia auditiva (incapacidade de atribuír significado aos sons; Área de Wernicke ( faz fronteira com os lobos parietais e occipitais). Em caso de lesão desta área, resulta a surdez verbal (incapacidade de interpretar o significado das palavras que ouvem)

Lobo frontal - é o córtex motor primário, associado ao movimento de mãos e da face. As funções associativas deste lobo estão relacionadas com o planeamento. 

Lesões: Na área primária, pode provocar paralisia total ou parcial (incapacidade do controlo dos movimentos voluntários). Na área secundária ou psicomotora, a lesão leva à apraxia (incapacidade de seguir uma sequência correcta, de organizar movimentos). Área de Broca (perto do lobo temporal). Uma lesão nesta zona provoca afasia da Broca (incapacidade de fazer um discurso coerente. Na área mais acima da Broca, área da escrita caso afectada provoca agrafia (incapacidade de escrever adequadamente). 

Lobo parietal - é o córtex somato-sensorial primário, recebe informação através do tálamo sobre o toque e a pressão. A nível associativo este lobo é responsável pela reacção a estímulos complexos.

Lesões: Na área sensorial ou primária, a lesão provoca anestesia cortical (incapacidade de receber sensações tácteis e térmicas). Na área somatossensorial secundária, causa agonias somatossensoriais ( incapacidade de localizar as sensações no corpo).

Lobo occipital - recebe e processa informação visual. As suas áreas associativas estão relacionadas com a interpretação do mundo visual e do transporte da experiência visual para a fala.

Lesões: Na área visual primária provoca cegueira cortical (incapacidade de verse a lesão for por toda a área e conforme o lado afectado esquerdo ou direito, perde-se a visão desse mesmo lado). Na área visual secundária provoca a agnosia visual (incapacidade de reconhecer e identificar o que se vê). Área visual da palavra escrita, uma lesão provoca cegueira verbal (incapacidade de ler).
















Visto em: <http://ceafnervoso3002.blogspot.com.br/>, acesso em 16 de Maio de 2014
















terça-feira, 6 de maio de 2014

Teste a sua memória

Seu cérebro é um arquivo de lembranças, mas a memória não funciona de um jeito só. Antes de guardar uma informação, o cérebro usa um dos cinco tipos de memória. Responda às perguntas e saiba como você guarda tudo o que sabe, da senha do banco ao primeiro beijo.






por Mirella Nascimento


Você tem memória para tudo. No seu cérebro, hipocampo e amídala coordenam 5 jeitos de gravar informações:

1. MEMÓRIA PROCESSUAL
É a memória que dá novas habilidades ao corpo, como andar de bicicleta e dirigir. É tão simples que até os invertebrados têm.

2. MEMÓRIA EPISÓDICA
Os acontecimentos da sua vida, como o primeiro beijo, uma viagem ou o dia do seu casamento, fazem parte desta memória.

3. MEMÓRIA VISUAL
Serve para registrar rostos, formas de objetos e lugares onde você esteve. É graças a ela que você pensa na imagem de um cachorro quando alguém diz "cachorro".

4. MEMÓRIA TOPOCINÉTICA
É o seu GPS natural. Registra seus movimentos e a posição do corpo no espaço. Você sabe o caminho de casa e memoriza instruções de direção por causa dela.

5. MEMÓRIA SEMÂNTICA
O que você aprendeu na escola, as palavras, os raciocínios e o sentido das coisas são gravados por ela. Geralmente exige que as informações sejam repetidas várias vezes.



sexta-feira, 25 de abril de 2014

Tá Tudo Dominado

O livre-arbítrio não existe

A ciência comprova: você é escravo do seu cérebro




Você se interessou pelo tema desta reportagem e, por isso, resolveu dar uma lida. Certo? Errado! Muito antes de você tomar essa decisão, a sua mente já havia resolvido tudo sozinha – e sem lhe avisar. Uma experiência feita no Centro Bernstein de Neurociência Computacional, em Berlim, colocou em xeque o que costumamos chamar de livre-arbítrio: a capacidade que o homem tem de tomar decisões por conta própria. As escolhas que fazemos na vida são mesmo nossas. Mas não são conscientes. Voluntários foram colocados em frente a uma tela na qual era exibida uma seqüência aleatória de letras. Eles deveriam escolher uma letra e apertar um botão quando ela aparecesse. Simples, não? Acontece que, monitorando o cérebro dos voluntários via ressonância magnética, os cientistas chegaram a uma descoberta impressionante. Dez segundos antes de os voluntários resolverem apertar o botão, sinais elétricos correspondentes a essa decisão apareciam nos córtices frontopolar e medial, as regiões do cérebro que controlam a tomada de decisões. “Nos casos em que as pessoas podem tomar decisões em seu próprio ritmo e tempo, o cérebro parece decidir antes da consciência”, afirma o cientista John Dylan-Haynes. Isso porque a consciência é apenas uma “parte” do cérebro – e, como a experiência provou, outros processos cerebrais que tomam decisões antes dela. Agora os cientistas querem aumentar a complexidade do teste, para saber se, em situações mais complexas, o cérebro também manda nas pessoas. “Não se sabe em que grau isso se mantém para todos os tipos de escolha e de ação”, diz Haynes. “Ainda temos muito mais pesquisas para fazer.” Se o cérebro deles deixar, é claro.

A pessoa decide

O voluntário precisa tomar uma decisão bem simples: escolher uma letra. Enquanto ele faz isso, seu cérebro é monitorado pelos cientistas
1. Observa a tela...
O voluntário olha para uma seqüência de letras, que vai passando em ordem aleatória numa tela e muda a cada meio segundo.
2. Escolhe uma letra...
Na mesa, existem dois botões: um do lado esquerdo e outro do lado direito. O voluntário deve escolher uma letra – e, quando ela passar na tela, apertar um desses dois botões.
3. E aperta o botão.
Pronto. A experiência terminou. O voluntário diz aos pesquisadores qual foi a letra que escolheu e em que momento tomou a decisão.

Mas o cérebro já resolveu

Bem antes de a pessoa apertar o botão, ele toma as decisões sozinho
10 segundos antes
Os córtices medial e frontopolar, que controlam a tomada de decisões, já estão acesos – isso indica que o cérebro está escolhendo a letra.
5 segundos antes
Os córtices motores, que controlam os movimentos do corpo, estão ativos. Olhando a atividade deles, é possível prever se a pessoa vai apertar o botão direito ou o esquerdo.

E já é possível prever pensamentos

Além de provar que o livre-arbítrio não existe, a neurociência acaba de fazer outro enorme avanço: pesquisadores da Universidade Carnegie Mellon, nos EUA, construíram um computador capaz de ler pensamentos. Ou quase isso. Cada voluntário recebeu uma lista de palavras sobre as quais deveria pensar. Enquanto ele fazia isso, um computador analisava sua atividade cerebral (por meio de um aparelho de ressonância magnética). O software aprendeu a associar os termos aos padrões de atividade cerebral – e, depois de algum tempo, conseguia adivinhar em quais palavras as pessoas estavam pensando. O sistema ainda tem uma grande limitação – ele só consegue ler a mente de uma pessoa se ela estiver totalmente concentrada. O que nem sempre é fácil. “Às vezes, no meio da experiência, o estômago de um voluntário roncava, ele pensava ‘estou com fome’”, e isso embaralhava o computador, conta o cientista americano Tom Mitchell, responsável pelo estudo.

por Texto Salvador Nogueira

<http://super.abril.com.br/saude/livre-arbitrio-nao-existe>, visto em 25, Abril, 2014.

sexta-feira, 11 de abril de 2014

Avanços da neurologia

O novo mapa do cérebro
A ciência começa a solucionar alguns mistérios que envolvem a caixa-preta humana, comprova a eficácia de terapias hoje consideradas clássicas e traz à tona descobertas que podem mudar o rumo dos tratamentos neurológicos.


É impossível apreciar toda a musicalidade de uma sinfonia como a Nona de Beethoven apenas ouvindo uma de suas notas. Com o cérebro acontece algo semelhante. A compreensão das funções e peculiaridades da massa cinzenta dificilmente será alcançada por meio do estudo de uma única célula nervosa. Dessa forma, os cientistas hoje tentam escutar a fundo o concerto neuronal que ecoa via impulsos elétricos dentro da nossa cabeça.
Por meio de eletrodos e de exames de imagem capazes de visualizar o que acontece no sistema nervoso eles estão conseguindo decifrar e transcrever fragmentos da mente humana e, assim, encontrar meios eficientes para tratar males como a depressão ou o Alzheimer. Um outro estudo, realizado em conjunto por pesquisadores da Universidade de Auckland, na Nova Zelândia, e da Academia Sahlgrenska, na Suécia, reforça a idéia de que as revelações muitas delas inusitadas sobre a massa cinzenta são capazes de mudar o rumo do tratamento de doenças como Parkinson e Alzheimer.
Os especialistas suecos e neozelandeses encontraram uma espécie de fábrica de neurônios no sistema nervoso de adultos, atestando que seu cérebro pode, sim, criar células nervosas novinhas em folha - proeza que, acreditavam antes, só podia ser realizada nos anos de infância. Os pesquisadores chegaram até mesmo a localizar uma das maternidades que abrigam células-tronco capazes de se transformar em neurônios
.

Trata-se da zona subventricular, situada nas paredes dos ventrículos laterais, câmaras entre os hemisférios cerebrais cheias de liquor. Da zona subventricular essas células-tronco migram para o bulbo olfatório, região que processa os odores que sentimos. "Nessa área as células nervosas estão constantemente morrendo. Por isso ela requer substitutas sempre", explica à SAÚDE! Maurice Curtis, um dos autores da pesquisa. O pulo-do-gato era saber como se dava esse processo migratório.

Referência: <http://saude.abril.com.br/>, acesso em 12.04.2014

sexta-feira, 4 de abril de 2014

Sistema Somatossensorial

   
O sistema somatossensorial leva informações ao sistema nervoso central (SNC) sobre o estado do corpo e de seu contato com o mundo. Isso é feito por meio de diversos receptores sensoriais que fazem a transdução de energias mecânicas (pressão, alongamentos e vibrações) e térmicas em sinais elétricos. Esses sinais elétricos, chamados potenciais geradores, ocorrem nas extremidades distais dos axônios dos neurônios somatossensoriais de primeira ordem e desencadeiam salvas de potenciais de ação que refletem as informações sobre as características do estímulo. O corpo celular desses neurônios fica localizado na raiz dorsal e nos gânglios dos nervos cranianos.
    
     Um caminho somatossensorial normalmente têm três neurônios longos: primário, secundário e terciário. 


  • Primário: tem sempre seu corpo celular do gânglio da raiz dorsal do nervo espinhal (se na cabeça ou no pescoço, sensação será o gânglio do nervo trigêmeo ou os gânglios de outros nervos cranianos sensoriais). 
  • Secundário: tem seu corpo de célula da medula espinhal ou no tronco cerebral. Axônios de ascendente do neurônio, este irão cruzar (filotaxia) para o lado oposto da medula espinhal ou no tronco cerebral. Os axônios de muitos destes neurônios si encerrar no tálamo, outros terminar no sistema reticular ou cerebelo. 
  • Terciário: possui seu corpo celular na VPN do tálamo e termina com o giro post central do lobo parietal.
Processos:

Processo Periferia 

    O processo periféricos das células ganglionares coalescem para a formar os nervos periféricos. Um nervo puramente sensorial terá, apenas, axônios provenientes de gânglios sensoriais; entretanto, nervos mistos, que inervam os músculos, contêm fibras aferentes (sensoriais) e eferentes (motoras). 

Processo Central

     O processo central do axônio entra na medula pela raiz dorsal, ou, no tronco cerebral, por um nervo craniano. Em geral, o processo central dá origem a diversos ramos que podem fazer sinapse com diversos tipos celulares, incluindo os neurônios de segunda ordem das vias somatossensoriais. 

Cérebro 

     O cérebro recebe informações por meio de um feixe nervoso único, enquanto a informação somatossensorial entra no sistema nervoso central por meio das raízes nervosas dorsais e dos nervos cranianos.

 Referência: Livro Berne & Levy Fisiologia; Autores: Bruce M. Koeppen & Bruce A. Stanton

sexta-feira, 28 de março de 2014

Diferença entre via Aferente e Eferente - Sistema Nervoso SNC e SNP

O que é Vias Eferentes e Aferentes - Sistema Nervoso central e periférico 

Aferente vem de Aferir...então é o que traz a informação ao sistema.Eferente Envia a resposta.
 Ex. vc é tocado no braço... seu sistema nervoso detecta através da via aferente...
A resposta ou seja o que volta como no caso da dor um reflexo é por via eferente..SNP, é a parte do sistema nervoso que se encontra fora do sistema nervoso central (SNC). É constituído basicamente pelos nervos cranianos e nervos raquidianos.

Diferentemente do sistema nervoso central, o sistema nervoso periférico não se encontra protegido pela barreira hematoencefálica.

É graças a este sistema que o cérebro e a medula espinhal recebem e enviam as informações permitindo-nos reagir às diferentes situações que têm origem no meio externo ou interno.


Sistema Nervoso Periférico
O Sistema Nervoso Periférico constitui-se como um sistema de comunicações ligando o sistema nervoso central com os órgãos receptores e os órgãos efetores:

Divide-se em dois subsistemas:

Somático e Autônomo
O sistema somático é responsável pelos movimentos musculares voluntários e pelas comunicações com o sistema nervoso central através dos nervos sensoriais e os nervos motores

O sistema autónomo constitui um mecanismo involuntário de auto-regulação do funcionamento interno do organismo.

A seu cargo ficam o controle dos músculos lisos (envolvidos na digestão ou no ritmo cardíaco, p. ex.), vísceras e glândulas sendo composto por duas divisões complementares e antagónicas afectando a maioria dos órgãos:

Simpático (luta/fuga)
Participa nas resposta do corpo ao stress, excitando e ativando os órgãos necessários a respostas em momentos de tensão

Parassimpático (repouso/digestão)
Atua na conservação das energias do corpo e nas respostas necessárias a períodos de repouso e relaxamento, mantendo o equilíbrio homeostático